Léo Índio, sobrinho do Presidente Bolsonaro, é o nome para quem busca transformação na política brasiliense.
Em entrevista exclusiva ao jornal digital Diário do País, Léo Índio Bolsonaro falou sobre sua vida e a política.
Leo Bolsonaro, como é conhecido em Brasília, é pré-candidato a Deputado Distrital nas eleições de outubro pelo Partido Liberal (PL).
Filho de pastor e missionária evangélicos, foi educado com base nos valores cristãos e princípios alinhados ao conservadorismo. Aprendeu a amar a política no berço em que nasceu.
O desejo de se candidatar surge da experiência política adquirida na convivência com o tio, hoje Presidente do Brasil, e com seus primos Carlos, Eduardo e Flávio, que também se consolidaram na vida pública.
Léo foi o primeiro membro da família Bolsonaro a se filiar ao Partido Liberal do DF, na data de 17 de julho de 2020, a convite do senador Jorginho Melo (PL-SC), que orientou o seu ingresso na carreira política.
Confira, abaixo, os detalhes da entrevista de Léo Índio Bolsonaro ao Diário do País:
Quem é o Léo Índio?
Sou filho adotivo, na infância coberto de carinho e atenção, na juventude um rebelde, na vida prática um trabalhador. Sempre lutei pela minha sobrevivência. Quando encerrei o colégio militar, meu pai queria que eu seguisse carreira militar, mas optei por caminhos mais difíceis e inseguros. Parei os estudos e corri atrás de serviço na área de vendas. Trabalhei no campo com meu pai, sei o quanto os homens do campo trabalham duro. Tenho experiência como entregador, vendedor de planos de celulares, de bebidas, e de roupas. Vendi cachorro quente em feira e trabalhei no mercado varejista de roupas durante quase dez anos (Park shopping-DF e Shopping Rio Sul- RJ). Estranho, imprensa sempre visualiza os meus feitos como demérito, como se trabalhar duro fosse algo inacreditável para mim. Mais tarde ocupei cargo de confiança na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.
Quais detalhes sobre sua vida que as pessoas não sabem e que você gostaria de compartilhar?
Fui criado em uma família humilde, passava o Natal na casa dos meus avós, as férias na roça, região de São Fidélis, RJ. Gosto da comida tradicional brasileira: arroz, feijão, ovo e bife à milanesa. Pratico Jiu-jítsu, gosto muito de praticar esportes, sou flamenguista e adoro jogar futebol, tenho três cachorros e um imenso respeito pela natureza. Sou apaixonado pela minha família e adoro viajar.
Sendo sobrinho do Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, como é a sua vida?
Uma aflição, às vezes. Fico exposto e estou aprendendo a lidar com isso. Alguns veículos de imprensa sugerem que tenho benefícios pela proximidade, mas afirmo que não. O único cargo que ocupei foi na ALERJ, quando trabalhei no gabinete do então deputado Flávio Bolsonaro, de onde saí por vontade própria. Todas as vezes que fui contratado para trabalhar na área política, priorizaram a minha capacitação para o serviço. Com o tempo entendi que tudo isso faz parte do caminho que eu escolhi.
Você pretende disputar algum cargo político nessa eleição?
Sim, sou um pré-candidato a Deputado Distrital. Para avançar nas pautas que envolvam as bandeiras conservadores e colaborar nas soluções para o desenvolvimento das comunidades.
Quais são suas ideias e planos caso seja eleito?
Como conservador e cristão, lutarei pelo direito à vida, pelo direito à propriedade privada, pelo direito ao armamento civil, pela liberdade de expressão, pela liberdade individual e por todos os direitos naturais do ser humano. É crucial que possamos melhorar a segurança pública, progredir na economia, saúde e educação, e buscar novos caminhos para o progresso do povo brasiliense. Sempre buscarei medidas para que o processo de adoção seja estimulado, uma atitude pro-vida e de muito amor. Sou eternamente grato pela família que Deus colocou no meu caminho quando ainda criança. Sei que a adoção precisa ser estimulada para ajudar muitas crianças.
Você sempre gostou da política?
Sim, sempre mantive contato com a política em razão do meu tio e dos meus primos ingressarem na política desde cedo, então a cada dois anos eu participei das campanhas eleitorais. Aprendi a ver a política como um meio viável para ajudar no progresso das comunidades e futuro da Nação...
Como deve ser feita a boa política?
Com diálogo e eficácia. Para ser eficaz preciso saber sobre os problemas e os meios de solução. Outro aspecto é não transigir com os valores que represento e que defendo. É necessário tentar acertar e não ter medo de fazer ou dizer o que acredito ser correto. Preciso contar e merecer a confiança das pessoas nestes tempos difíceis.
Como escolher os melhores candidatos e votar consciente?
Primeiro é preciso que os eleitores compreendam a urgência do comparecimento às urnas no dia da eleição e que façam as escolhas comprometidos com os valores que exercem, ensinam e desejam ver no seu parlamentar. Encontrem candidatos que se alinham com seus valores morais e suas virtudes. Busquem aquele que tenha a capacidade de olhar para as situações e buscar soluções responsáveis. Política é a arte do possível, não podemos ser birrentos e acreditar que tudo deve ser resolvido com 8 ou 80, em algumas situações é necessário ter prudência e sabedoria para encontrar uma via plausível para solucionar problemas.
O seu tio, Bolsonaro, é fonte de inspiração para você?
Certamente. Ele me mostrou que é possível ser honesto e fazer do progresso da Nação uma realidade. Mas é importante ressaltar que antes de ter um tio na Presidência do Brasil, meu pai é um militar formado no IME, foi empossado como pastor e a minha mãe é pianista e missionária. Me orgulho de ambos e são eles as minhas maiores fontes de inspiração e eixo moral.
Quais os conselhos que Bolsonaro lhe dar e que você acha relevantes?
Deus acima de tudo e todos, honestidade e valores morais que são indispensáveis na minha caminhada.
Léo, quem acompanha a imprensa tem se deparado com algumas matérias que lhe atacam. Quais as razões dessas investidas?
Destruir a minha imagem perante o público; impedir que outro membro da família Bolsonaro ingresse na política e lute contra todo o mal que a ideologia esquerdista promove no Brasil.
Você acha que a “velha imprensa” do Brasil ainda tem poder de influenciar os cidadãos?
Sim, mas as pessoas estão acordando aos poucos para a realidade. Os números de audiência mostram que nos últimos quatro anos a queda afetou bastante o ibope das emissoras e as assinaturas de jornais impressos e online caíram muito também. O consórcio de imprensa atingiu um nível que qualquer ser humano com um pingo de conhecimento compreende que é um consórcio gigantesco de fake News.
Como você avalia o governo do presidente Bolsonaro?
Trabalho de um grande líder de equipes competentes, um estadista que se pauta em princípios conservadores alinhados com a Constituição da Nação Brasileira...
Se arrepende de algo? Qual erro que você não cometeria novamente?
Arrependimentos servem de aprendizados para o futuro, mas é necessário compreender que alguns erros poderiam ser evitados, então uso isso como combustível no processo de amadurecimento. Eu diria que, se eu pudesse voltar no tempo e falar com o Léo Índio criança, alertaria que sobreviver em um mundo lotado de ideologias nefastas é muito mais difícil do que parece.
“O inteligente aprende com seus próprios erros. O sábio aprende com os erros dos outros."
Quais seus planos para o futuro?
Quero aproveitar para estudar, profissionalizar-me tecnicamente em algumas áreas, para aperfeiçoar a missão que o futuro próximo possa reservar-me.
Considerações finais
Léo Índio gravou um breve vídeo onde faz suas considerações finais e agradece ao jornalista Bruno de Lima, ao Diário do País e manda um abraço ao povo da Paraíba.
Assista ao vídeo:
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Fonte: Bruno de Lima, do Diário do País
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