Este não é o primeiro artigo que escrevo sobre um assunto que pode parecer bobagem, porém em evidência no Brasil: a linguagem neutra.
O governo do presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), não completou nem ao menos um mês e já começou a usar a linguagem neutra em órgãos oficiais.
A Empresa Brasileira de Comunicação, recentemente, ao publicar matéria com uma pauta LGBT, usou na manchete e texto o termo “todes” ao invés de todos. Várias foram as críticas na internet e fora dela acerca de tal assunto.
MAS, POR QUE TANTO ÓDIO À LINGUA PORTUGUESA?
O ódio gratuito contra a língua portuguesa por parte dos defensores da linguagem neutra pode ter diversas explicações, porém, vou me abster aos fatos principais.
Como língua pátria do Brasil, o português foi trazido para o Brasil pelos colonizadores de Portugal. Lá em 1500.
A linguagem sempre foi vista por muitos como complexa, arcaica ou até mesmo desatualizada. Porém, uma coisa é certa. A aversão à língua pátria brasileira pode ser explicada devido a uma educação que muitos alunos chegam ao ensino superior e são “analfabetos funcionais”. Sim, muita gente chega à faculdade e não sabe redigir, ler, escrever, interpretar ou opinar.
Mas, isso seria “culpa” da língua portuguesa ou dos alunos? Bem, diferente de outras línguas, como a inglesa, o português possui uma gramática bastante rica, a qual, sem dedicação, esforço, e estudo, jamais se pode ser formal no padrão linguístico.
Dessa feita, sob o viés de criar uma linguagem secundária que agrade uma pequena parcela da sociedade, que, talvez, não tenha se dedicado em estudar o português, impõem-se o ridículo de querer usar a tal linguagem neutra.
FALTA ESTUDO
A língua portuguesa, para quem não sabe, já é “neutra”. Um exemplo é: não preciso dizer boa noite a todos e a todas. O correto é o uso do termo no masculino: boa noite a todos. O masculino, na língua, equivale a homem e mulher.
O que falta aos defensores da linguagem neutra é ter intelecto para saber ler alguns dos grandes nomes da literatura brasileira, dentre eles: Castro Alves, Aluísio de Azevedo, Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles, Machado de Assis, Augusto dos Anjos, Mario Quintana, Manuel Bandeira e Monteiro Lobato.
Quem defende a linguagem neutra teria capacidade de apreciar e interpretar, por exemplo, a obra “Os Sermões”, apresentada em 1640, tendo com autor Antônio Vieira, mais conhecido como Padre Antônio Vieira, que foi um filósofo, escritor e orador português da Companhia de Jesus.
Perguntar não ofende.
A língua portuguesa é nossa e ninguém vai conseguir destrui-la. A quem não a estudou, muito se odeia. A quem a estudou, o amor pelas letras.
Por hoje é só;
Até a próxima!
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