Em recente publicação em sua página no Instagram, o Governo da Bahia, falou sobre a intolerância religiosa, o que é crime, segundo a Lei n.º 9.459/ 1997. No entanto, ao utilizar de uma frase, tipicamente cristã, sendo esta: "você precisa encontrar Jesus" e falando a respeito desta que, se trata de intolerância religiosa, pois segundo o governo deste ente federativo, não precisamos "só de Jesus", mas de qualquer religião que expresse o amor, o afeto entre pessoas e que as pessoas se sintam bem, o governo se equivocou a respeito da definição de "intolerância religiosa" e da extensão da lei.
Sendo assim, podemos entender que tal publicação, está permeada de cosmovisões, e com isso, vêmos que não existe ninguém neutro. G. K. Beale falou: "você se torna aquilo que você adora", assim como Calvino disse: "o coração humano é uma fábrica de ídolos", dessa forma, podemos entender que, a religião do presente estado e consequentemente o seu ídolo é o humanismo, onde o ser humano é o seu próprio deus e pode salvar a si mesmo, determinando suas próprias verdades. Ao dizer que, as pessoas devem procurar "o que fazem sentir-se bem", vemos outra filosofia, o hedonismo, onde o ser humano deve buscar o prazer pelo prazer, sem se importar com o transcendente e as consequências disso. Ao dizer que toda religião pode salvar, o estado propaga a filosofia do relativismo, onde não existe verdade absoluta, pregando assim, o subjetivismo, e a cultura da pós verdade, na presente era pós moderna.
Fazendo assim, estes tentam convencer pessoas a abraçar sua visão de mundo. O que é correto, pois temos liberdade de expressão para tal. O que não pode haver é determinar que uma única visão de mundo é a correta e obrigar todos a segui-la, fazendo isso, estamos sacrificando o bom senso, a lógica e os valores culturais de um povo, em nome da tolerância, criando assim, uma verdadeira ditadura da opinião. O que é objetivo do marxismo cultural: destruir os valores familiares, religiosos e culturais de um povo, para que o Estado possa ditar o que é verdade, criando assim, uma sociedade "igualitária".
A Bíblia e a religião cristã, diferentemente da cosmovisão defendida pelo Estado, afirmam o "Solus Christus", doutrina basilar da reforma protestante, sendo também, defendida, de forma diferente, sem perder a centralidade da mesma pelo catolicismo romano e outras vertentes do cristianismo, a verdade absoluta, que "só Cristo salva"(Atos 4:12), pois, só Ele morreu e ressuscitou por nossos pecados, pagando uma dívida impagável, a qual o homem não pode pagar com suas boas obras, sendo assim, ter uma boa espiritualidade, boas sensações, fazer bem ao próximo, não tira de ninguém o fato de ser um pecador, merecedor da condenação e que apenas através da morte de Cristo, que suportou a condenação em nosso lugar, obtemos o perdão do Pai e consequentemente a salvação.
Com isso, a fé cristã prega que existe uma verdade absoluta e o ser humano, independentemente da cultura, possui algo, chamado consciência, onde através dela, pode-se entender aquilo que é certo e errado. E que esta verdade é Cristo, a qual o ser humano não pode ir até Ele, ou seja, se salvar por si mesmo, mas é necessário que Ele mesmo se revele a ele, por isso, muitos ainda não conhecem essa Verdade. Sendo assim, o cristão também entende, que não é uma busca pelos próprios desejos e bem estar, que devem nortear sua vida, mas a Palavra de Deus, e seguindo por ela, ele passa a negar suas próprias vontades e desejos, para viver debaixo do senhorio de Jesus, seguindo os seus ensinamentos, que são o melhor para estes. Com isso, crêmos no que chamamos de "doutrinas" e as professamos como verdades absolutas, dito isso, entendemos que, o cristão vive na contramão da cultura vigente, ou professa uma "contracultura".
Ao professarmos essas verdades centrais da fé cristã, não estamos discriminando nenhuma religião, pois, discriminar significa segregar ou ridicularizar alguém, mediante alguma diferença, seja ela, religiosa, cultural, racial, sexual, etc. Ao dizermos nossas crenças, não estamos impondo ou obrigando, ninguém, a segui-las, porém, estamos fazendo uso da nossa liberdade de expressão e pensamento, (Art. 220, CF), liberdade de crença e religião (Art. 5°, VII, CF), como também, de manifestação cultural de um povo, o qual tem em sua cultura, o hábito de dizer: "você precisa de Jesus", sendo assim, estamos assegutados pela lei, a manter e conservar nossas crenças e religião. (Art. 12, Pacto de San José da Costa Rica).
Sendo assim, os cristãos, não querem com isso, impedir que alguém professe também suas crenças, o cristão, como entendedor da "Imago Dei", entende que o indivíduo de outra religião, é sujeito de direitos e obrigações e também pode dizer que só sua religião salva e que a mesma possui a verdade absoluta, desta forma, o cristão luta para que a liberdade seja mantida não só para ele, mas para todos.
O que este não concorda e nem pode concordar é que em nome da liberdade e da tolerância, bem como, do politicamente correto, este tenha que negociar suas crenças e valores para ser aceito. Tais filosofias que pregam isso, começam a ganhar força na sociedade, no entanto, não tendo amparo legal, não podem querer que todos tenham a mesma opinião, pois agindo assim, estaremos extinguindo a liberdade.
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