Você já reparou que, no interior de qualquer Estado Brasileiro, um vendedor de milho ou a tia da barraca de doces são uma espécie de filósofo na Ágora?
Para quem não sabe a palavra ágora provém do idioma grego, que significa reunião de qualquer natureza, e que se referia, nas cidades dessa nação, às praças públicas e às assembleias que se celebravam na mesma.
A Ágora foi de grande importância porque ali a sociedade se congregava para discutir eventos do dia, política, religião, filosofia e temas jurídicos.
A Ágora serviu aos mesmos propósitos na antiga Atenas que as praças e as prefeituras serviram em sociedades posteriores. Como outras áreas que vieram a ser os centros das cidades, a Ágora possuía uma área cultivada e adornada com árvores, jardins, fontes, construções com colunas, estátuas, monumentos e lojas que vendiam produtos diversos.
Agora (não confundir com Ágora haha) que você sabe o que é vamos continuar e manter o raciocínio da pergunta feita no início de texto.
Se você mora no interior ou em uma cidade um pouco afastada das capitais, será muito mais fácil perceber isso. Nas praças das cidades, as pessoas se aproximam do tio do milho, da tia do cachorro quente e do tio do bolo não apenas para comprar algo, mas para conversar, em boa parte das vezes, sobre assuntos diversos como política, desabafos, futebol, assuntos comuns, trabalho entre outros assuntos e é bem comum escutarmos uma história ou lição de vida no vai e vem dos assuntos.
Estou errado?
Nessa relação humana podemos lembrar de Aristóteles em suas obras de ética e política: ”ohomem é um ser político por natureza”.
Com isso ele quer dizer que por natureza temos necessidade de viver em sociedade e que esse tipo de convívio é mais do que necessário.
O mais interessante é que nessas ágoras do mundo atual do interior a vida social é natural. Não tem a necessidade de fazer esforço para uma conversa. O convívio é necessário, mas sem o peso, os interesses escusos e as contradições das capitais. Claro que temos exceções à regra, mas em um panorama geral elas são poucas.
Apesar de não morar, ainda, em uma cidade afastada da capital (só um pouco. Bem pouco, na verdade) eu já visitei algumas cidades e sei o quanto isso é nítido. Eu consigo enxergar uma autenticidade no interior que é inexistente nas capitais.
Apesar disso, há um esforço, escuso é claro, em "desconstruir" essa autenticidade. Digo sem medo de errar que quando o progressismo alcançar até os espaços mais escondidos do Brasil, aí sim, estaremos, de fato, condenados. O interior, além de tudo, tem a presença de Deus no interior de cada indivíduo e até em matéria de construção, pode contar com as igrejas mais belas. Pois é, não tinha pensado nisso né? A maioria das belas igrejas estão nas pequenas cidades do interior e não na capital.
A beleza, o sagrado e a liberdade são matérias DEVORADAS pelos progressistas das capitais e é na capital que o progressismo se prolifera como um câncer com metástase. E também é na capital que ser social é uma exigência com vidas mergulhadas em prazeres hedonistas e sem sensibilidade.
Artigo inspirado em um texto do escritor Seymour Glass sobre Deus e a filosofia grega.
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