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Terça-feira, 10 de Setembro de 2024
Copom não deu direcionamento, mas alta da Selic está na mesa, diz Galípolo

Economia

Copom não deu direcionamento, mas alta da Selic está na mesa, diz Galípolo

Diretor do BC afirmou que fala anterior que abalou o mercado na sexta não "descolou" da ata e que autoridade monitora muitas variáveis.

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Após a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), lida como mais dura pelo mercado após trazer a possibilidade de alta da Selic, Gabriel Galípolo, diretor de política monetária do BC, disse nesta segunda-feira (12) que a intenção não foi dar um direcionamento a respeito dos próximos passos da autarquia.

“Saímos de um ciclo de corte para afirmar que as taxas ficarão altas por mais tempo e agora estamos colocando na mesa a possibilidade de alta. A intenção da última ata não foi fornecer um guidance”, afirmou Galípolo, em evento promovido em São Paulo.

Na semana passada, Galípolo disse que os diretores do BC estão dispostos a fazer “aquilo que for necessário” para perseguir a meta de inflação, e que as bandas do regime “não foram desenhadas para reduzir o esforço da persecução” do centro da meta. A declaração levou a um forte recuo das taxas longas de juros na última sexta-feira (9).

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O diretor afirmou que a fala não “descola” da ata em nenhum momento, e que o objetivo “não era mudar o tom”. Ele destacou que o comunicado não costuma permitir tamanho detalhamento, o que tende a ser possível na ata e em falas públicas.

Apesar de repetir várias vezes em seu discurso que uma “alta está na mesa do Copom sim”, o diretor disse que a política monetária irá observar como as variáveis que monitora irão se desdobrar nas próximas decisões. A perseguição da meta pode ter um custo maior ou menor, disse, mas garantiu que o BC não irá “desviar da meta”.

Um dos pontos de atenção citados por Galípolo foi a inflação. Após a apresentação de dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mais altos do que o esperado por investidores, o diretor do BC admitiu que a inflação de serviços subjacentes se moveu para um patamar mais “desconfortável”, o que gera preocupação para a autoridade monetária. O dirigente também afirmou que o mercado de trabalho tem se mostrado mais apertado, o que também gera certo temor.

Intervenções no câmbio

Ao ser questionado sobre o porquê de o BC ter optado por não fazer nenhuma interferência no câmbio após uma forte desvalorização desde o começo do ano, Galípolo reiterou que o regime de câmbio no País é flutuante e que a autoridade monetária entendeu que o “correto” era não fazer uma intervenção. “O BC vem rolando swap no mercado de câmbio”, destacou.

O diretor reconheceu que o swap é uma rolagem, e que deixar de fazê-lo poderia ser interpretado como uma atuação do Banco Central sobre o câmbio. “Seria um equívoco entender que o BC está ausente. Analisamos a disfuncionalidade”, finalizou.

Esta matéria apareceu primeino no InfoMoney.

 

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FONTE/CRÉDITOS: InfoMoney
FONTE/CRÉDITOS (IMAGEM DE CAPA): Washington Costa/MF
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